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LIVROS PUBLICADOS

Índios, os Primeiros Habitantes traz fotografias de 8 povos indígenas: Yanomami (RR), Xavante (MT), Kayapó (PA), Guarani M’Byá (SP), Pankararu (PE), Carajá (TO),  Tucano (AM) e Arara (AM) documentados entre 1989 e 1998. A edição deste trabalho concentrou-se nas melhores fotos desta diversidade de etnias quase desconhecidas pela maioria dos habitantes das grandes cidades brasileiras. As curadoras, Angela Magalhães e Nadja Peregrino, escreveram sobre este trabalho: “a cultura do branco opera um canibalismo simbólico na destruição da cultura remanescente de diversas etnias indígenas, promovendo um genocídio sem precedentes na história brasileira. Rosa Gauditano, tocada por essa deplorável atitude de nosso tempo, dedicou-se intensamente a fotografar o índio brasileiro, recompondo suas heranças milenares que é onde a vida, revivida em símbolos, ganha mais liberdade. Suas fotos impregnadas de espírito documental e tomadas de história destacam a tipicidade étnica como uma forma de testemunho das lutas dos índios por uma sobrevivência digna e pela permanência de sua identidade. Por meio da reflexão, valorização, integração e descobrimento, Rosa nunca deixou de lado seu posicionamento como fotógrafa contemporânea”.

Projeto e fotos: Rosa Gauditano

Curadoras: Angela Magalhães e Nadja Peregrino

Apresentação: Wladimir Catanzaro

Texto: Angela Magalhães e Nadja Peregrino

Informações técnicas: capa dura, 4 cores, 21cm x 29cm, 80 páginas

Tiragem: 3.000 exemplares

Bilíngue: Português e Inglês

The book Índios, os Primeiros Habitantes includes 8 indigenous peoples photographs: Yanomami from the State of Roraima (RR), Xavante (MT), Kayapó (PA), Guarani M’Byá (SP), Pankararu (PE), Carajá (TO),  Tucano (AM) and Arara (AM) documented between 1989 and 1998. The editing of this work focused on the best photos from this diversity of ethnic groups almost unknown by most of the inhabitants of large cities. The developers of the project, Angela Magalhães and Nadja Peregrino, wrote about this work: “the white culture operates a symbolic cannibalism in the destruction of the remaining culture of various indigenous groups, promoting an unprecedented genocide in Brazilian history. Rosa Gauditano touched by this deplorable attitude of our time, also devoted herself to photographing the Brazilian Indian, recomposing its millenary heritage that is where life, revised in symbols, gains more freedom. Her photos, full of documentary spirit and  history, highlights the ethnic typicality as a form of witness of Indian’s struggles for a dignified survival and permanence of its history. Through reflection, appreciation, integration and discovery, Rosa never gave up her position as a contemporary photographer”

Project and photos: Rosa Gauditano

Curator: Emídio Luisi

Presentation: Wladimir Catanzaro

Text: Angela Magalhães e Nadja Peregrino

Technical Information: hard cover, 4 colours, 21cm x 29cm, 80 pages

Circulation: 3.000 copies

Bilingual: Portuguese and English

"Índios, os Primeiros Habitantes"

"Festas de Fé"

Como resultado de um trabalho de 19 anos de reportagens, entre 1984 e 2003, o livro Festas de Fé apresenta 40 festas populares realizadas em vários estados do Brasil. Este projeto foi pensado para trazer as cores e as festas brasileiras para a maior parte da população que até então as desconhecia e considerava como fora de moda. O livro é dividido em: festas religiosas de influência ibérica, africanas e indígenas. As festas mostram a grande fé do povo brasileiro nos seus rituais mais populares e como eles são passados de geração em geração por meio dos cantos, das danças, dos adereços e das pinturas. Por meio do projeto constatou-se que nestas festas os grupos tradicionais negros, indígenas, religiosos e caipiras têm uma importância crucial na conservação e difusão de nossa cultura ancestral, contribuindo com suas crenças para que a tradição brasileira fique viva, além de se festejar a vida, independente de política e governo.

Projeto e fotos: Rosa Gauditano

Texto: Percival Tirapelli

Apresentação: Ronaldo Graça Couto

Informações técnicas: capa dura, 4 cores,  30cm x 32cm, 230 páginas

Tiragem: 5.000 exemplares

Bilíngue: Português e Inglês

Editora: Metalivros

As a result of a work of 19 years, between 1984 and 2003, the book Festas de Fé has 40 festivals held in many Brazilian states. This project was designed to bring the colours and Brazilian parties for the majority of the population by that time considered it unfashionable. The book is divided into: religious festivals of Iberian, African and Indigenous influence. The parties show great faith of the Brazilian people in their most popular rituals and how they are passed from generation through songs, dances, props and paintings. Through the project it was found that these parties black traditional groups, indigenous, religious and rednecks have crucial importance in the conservation and dissemination of our ancestral culture, contributing to their beliefs for the Brazilian tradition stay alive and to celebrate life, independent of politics and government.

Project and photos Rosa Gauditano

Text: Percival Tirapelli

Presentation: Ronaldo Graça Couto

Technical information: hard cover, 4 colours, 30cm x 32cm, 230 pages

Circulation: 5.000 copies

Bilingual: Portuguese and English

Publishing company: Metalivros

"Raízes do Povo Xavante (A’uwê Uptabi Za’ri)"

Raízes do Povo Xavante é resultado de 12 anos de trabalho de campo na aldeia de Pimentel Barbosa (MT), localizada no Centro-Oeste brasileiro, junto ao povo Xavante da terra Indígena de Pimentel Barbosa. Esta produção fotográfica foi realizada a pedido dos anciãos da comunidade para que fossem documentados todos os rituais Xavante deste povo para mostrar aos brancos a sua cultura ancestral. Estes rituais cumprem um ciclo de 15 anos. As crianças Xavante o iniciam com 2 anos de idade e continuam até a idade adulta, passando por 8 grupos de idades diferentes, recebendo ensinamentos por meio de seus padrinhos. Nestes rituais, são formados o caráter e a força do povo Xavante. Neles, os meninos aprendem toda a cultura que é passada por gerações, por meio do canto, da dança e das histórias transmitidas pelos mais velhos. Os Xavante são do tronco linguístico Gê e têm total consciência de que sua cultura tem que ser preservada para que seu povo siga adiante. Eles têm uma abertura incrível para aprender novas tecnologias e adaptar os ensinamentos dos brancos. É um povo espartano, organizado e obstinado em conservar sua cultura, que pensa no futuro de suas gerações sem esquecer-se de suas raízes. Respeitam os anciãos, a educação das crianças e o ciclo da natureza que, para eles, possui grandes forças energéticas que regem o mundo e a vida.

Projeto: Rosa Gauditano e Associação Xavante de Pimentel Barbosa

Fotos: Rosa Gauditano

Apresentação: Sereburã Xavante e Anna Carboncini

Texto: Cristina R. Duran

Informações técnicas: capa dura, 4 cores, 20cm x 22cm, 140 páginas, 120 fotos

Tiragem: 3.000 exemplares

Bilíngue: Português e Inglês

Editora: Studio R

Raízes do Povo Xavante is the result of 12 years of fieldwork in the village of Pimentel Barbosa, located in Midwestern Brazil – state of Mato Grosso - , with the Xavante people of Indigenous land of Pimentel Barbosa. This photographic production was performed at the request of community elders so that they were documented all Xavante rituals of this people to show the white people their ancestral culture. These rituals fulfil a 15 year cycle. The Xavante children start this ritual with the 2 years old and continue into adulthood, through 8 different age groups, receiving lessons by their godparents. In these rituals, are formed the character and the strength of Xavante people. In them, the boys learn all culture that is passed through generations, by song, dance and stories passed on by elders. The Xavante are the Gê linguistic trunk and are fully aware that their culture must be preserved so that their people keep going. They have an incredible openness to learn new technologies and adapt the teachings of the white people. The Xavante are like the Spartan, organized and tough to preserve their culture. They think about the future of their generations without forgetting their roots. They also respect the elders, the education of children and the cycle of nature that, for them, has great energy forces that govern the world and life.

Project: Rosa Gauditano and Xavante Association Pimentel Barbosa

Photos: Rosa Gauditano

Presentation: Sereburã Xavante and Anna Carboncini

Text: Cristina R. Duran

Technical information: hard cover, 4 colours, 20cm x 22cm, 140 pages, 120 photos

Circulation: 3.000 copies

Bilingual: Portuguese and English

Publishing company: Studio R

"Povos Indígenas no Brasil"

Povos Indígenas no Brasil traz 60 fotografias coloridas e editadas de 34 povos indígenas de trabalhos realizados entre 1989 e 2011. Esta obra é um resumo do material coletado durante este período em que foram documentados os aspectos das diferentes culturas e as condições de vida desses povos. O intuito do trabalho é de mostrar a riqueza cultural do povo indígena. No Brasil existem 270 etnias que falam 180 línguas diferentes, somando quase 1 milhão de pessoas. Estas fotos mostram o outro Brasil “antropofagicamente engolido” pela nossa sociedade branca e rica que faz questão de fingir que estas populações não existem. O livro traz retratos destes povos tão diferentes na sua diversidade e abre espaço para o reconhecimento destas populações.

Projeto e fotos: Rosa Gauditano

Apresentação: Angela Magalhães e Nadja Peregrino.

Texto: Camila Gauditano, Antropóloga

Informações técnicas: capa dura, 21,5cm x 2cm, 80 páginas

Tiragem: 3.000 exemplares.

Bilíngue: Português e Inglês

Povos Indígenas no Brasil contains 60 colourful and edited photos of 34 indigenous peoples of work carried out between 1989 and 2001. This work is a summary of the material collected during this period in which the aspects of different cultures and living conditions of these people have been documented. The project is intended to show the cultural richness of the indigenous people. In Brazil there are 270 ethnic groups speaking 180 different languages, adding almost 1 million people. These photos show the other Brazil “anthropophagically swallowed” by our white and rich society that wishes to pretend that these people do not exist. The book features portraits of these people so different in their diversity and shows a possible recognition of these populations.

Project and photos: Rosa Gauditano

Presentation: Angela Magalhães and Nadja Peregrino

Text: Camila Gauditano, Anthropologist

Technical information: hard cover, 21,5cm x 2cm, 80 pages

Circulation: 3.000 copies

Bilingual: Portuguese and English

"Guarani M’Byá na Cidade de São Paulo"

Aldeias Guarani M’Byá na Cidade de São Paulo faz parte de um projeto de fotografia, desenho e texto, realizado com 90 jovens indígenas das quatro aldeias Guarani M’Byá na Cidade de São Paulo em 2006. O projeto foi idealizado por Rosa Gauditano e por Vera Popygua Timóteo da Silva Guarani - até então cacique - para ser distribuído nas escolas Guarani M’Byá, pois não possuíam nenhum livro sobre sua cultura e história. Neste trabalho, Rosa Gauditano dirigiu o projeto e realizou as fotos PB sobre os Guarani em São Paulo. O livro apresenta dois pontos de vista diferentes sempre priorizando a cultura Guarani M’Byá: um deles é o da idealizadora do projeto, como a fotógrafa vê esta cultura; e o outro é o dos jovens indígenas, como eles se veem, com fotos cor, desenhos e texto.

Projeto e Fotos: Rosa Gauditano e Vera Popygua Timóteo da Silva Guarani

Textos: Jovens Guarani, organizados por Maria Cristina Troncarelli

Desenhos: Jovens Guarani com orientação técnica de Pariat

Apresentação: Maria Cristina Troncarelli, Jandira Kerexu Augusta V. Guarani, José Fernandes Karai Poty Guarani, Vera Popygua Timóteo da Silva Guarani e Nivaldo Karai Rokaju Martins da Silva

Informações técnicas: capa dura, 28,5cm x 22cm, 80 páginas

Tiragem: 3.000 exemplares

Trilíngue: Português, Guarani M’Byá e Inglês

Aldeias Guarani M’Byá na Cidade de São Paulo is part of a photography, design and text project, conducted with 90 young indigenous of four villages called Guarani M’byá na Cidade de São Paulo in 2006. This book was designed by Rosa Gauditano and Vera Popygua Timóteo da Silva Guarani – by that time cacique (a kind of chief) -  to be distributed in the Guarani M’Byá schools, because they had no book about their culture and history. In this work, Rosa Gauditano directed the project and produced pictures in black and white on the Guarani in the state of São Paulo, Brazil. The book presents two different views always prioritizing the Guarani culture: one is the creator of the project, as the photographer sees this culture; and the other is the indigenous youth, as they can see each other with colour photos, drawings and text.

Project and photos: Rosa Gauditano and Vera Popygua Timóteo da Silva Guarani

Texts: Guarani Youths, organized by Maria Cristina Troncarelli

Drawings: Guarani Youths, with technical orientation by Pariat

Presentation: Maria Cristina Troncarelli, Jandira Kerexu Augusta V. Guarani, José Fernandes Karai Poty Guarani, Vera Popygua Timóteo da Silva Guarani e Nivaldo Karai Rokaju Martins da Silva

Technical information: hard cover, 4 colours, 28,5cm x 22cm, 80 pages

Circulation: 3.000 copies

Trilingual: Portuguese, Guarani M’Byá and English

"Gente de Saltillo"

No ano de 2000, a convite do Instituto de Cultura de Saltillo, localizado no norte do México, foi realizado um trabalho durante um mês fotografando os habitantes que residem neste local. A cidade fica em um oásis no meio do deserto no município de Coahuila e tem uma tradição de cultura muito forte.  Esta população conserva características de uma mistura tão eclética apresentando descendentes de índios tlaxcaltecas e nahuas, assim como, de espanhóis, árabes, americanos, orientais, religiosos, pastores e escravos negros. Para a realização da obra Gente de Saltillo foram necessárias pesquisas nos livros do historiador Carlos Manuel Valdés, além da observação da cultura local como resgate à história e aos costumes de seus habitantes. Fotografar padeiros que fazem pães de pulque (uma bebida alcoólica extraída de uma planta parecida com um cacto) com um conjunto de música tocando ao vivo, pessoas no cemitério fazendo festa no dia dos mortos e caveiras de açúcar com nomes que servem de presentes, são algumas experiências que podem ser vivenciadas na cultura de Saltillo. Encontram-se também fábrica de pinãtas, - grandes bonecos coloridos de papel machê onde se colocam balas nas festas infantis e que são quebradas para a alegria da criançada -, fábricas artesanais de vassouras e ladrilhos espanhóis, altar dos mortos, estudantes de música, danças de rua, camponeses, plantações de nozes e cactos, comidas típicas com muito milho, pimenta e chocolate. Um povo com mundos tão diferentes, com pessoas de todas as classes sociais tanto dentro como nos arredores da cidade carrega, em si, a força e os costumes do povo de Saltillo, uma cidade maravilhosa do México.

Projeto: Rosa Gauditano e Elza Fujimoto

Fotos: Rosa Gauditano

Apresentação: Oscar Pimentel González

Texto: Carlos Manuel Valdés e Luis Garcia Abusaíd

Informações técnicas: capa dura, 4 cores, 29cm x 29 cm, 133 fotos, 144 páginas

Tiragem: 3.000 exemplares

Língua: Espanhol

Editora: Instituto de Cultura de Saltillo

In 2000, at the invitation of Saltillo Culture Institute, located in northern Mexico, carried out a project for a month photographing the inhabitants that live in this place. The town is an oasis in the desert in the municipality of Coahuila and has a very strong culture of tradition. This population retains characteristics of an eclectic mix featuring Indian descent tlaxcaltecas and nahuas, as well as, in spanish, arabs, americans, orientals, religious, pastors and black slaves. To perform the work Gente de Saltillo were necessary researches in the Carlos Manuel Valdés’ historian books, as well as observation of the local culture as a ransom to the history and customs of its inhabitants. Photographing bakers who make breads of pulque (an extracted alcohol from a similar plant with a cactus) with a set of playing live music, people in the cemetery partying on the dead and sugar skulls with names that are the present, are few experiences in the culture of Saltillo. We also find pinãtas factories, - large paper mache colourful puppets where you put bullets in children’s parties and are broken for the joy of the children -, craft factories brooms and spanish tiles, altar donates dead, music students, street dances, farmers, nuts and cactus plantations, typical foods with a lot of corn, pepper and chocolate. The people of Saltillo have different worlds in all social classes. The city carries in itself the struggle and the customs of the people of Saltillo, a wonderful city of Mexico.

Project: Rosa Gauditano and Elza Fujimoto

Photos: Rosa Gauditano

Presentation: Oscar Pimentel González

Text: Carlos Manuel Valdés and Luis Garcia Abusaíd

Technical information: hard cover, 4 colours, 29cm x 29 cm, 133 photos, 144 pages

Circulation: 3.000 copies

Language: Spanish

Publishing company: Saltillo Culture Institute

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"A Mesma Luta - Movimentos Sociais 1974-1984"

Rosa Gauditano iniciou sua carreira como fotógrafa na década de 1970, trabalhando para pequenos jornais da imprensa nanica como Versus, Movimento  e Em Tempo. Mais tarde trabalhou como fotógrafa contratada da Folha de São Paulo e revista Veja até fundar o Studio R onde continua trabalhando até hoje. O fotolivro A Mesma Luta reúne 25 fotografias p/b dos movimentos sociais em São Paulo de 1978 a 1984. Rosa fotografou as greves do ABC, o movimento do Custo de Vida, as manifestações das mulheres como a do assassinato de Eliane de Grammount, o SOS Mulher, os 3 congressos da Mulher Paulista, o protesto da Mães da Praça de Maio, as primeiras manifestações do Movimento Negro Unificado e a manifestação contra o assassinato do metalúrgico Santo Dias pela polícia. A edição deste trabalho está focada nessa lutas das mulheres e no seu importante papel para a mudança da sociedade brasileira que culminou com o fim da ditadura a partir do Diretas Já. A apresentação do fotolivro é feita pela curadora Cristianne Rodrigues e pela historiadora Erika Zerwes que nos traz um pouco da história do Brasil depois de mais de 40 anos. O fotolivro A Mesma Luta traz um projeto gráfico realizado por Rosa Gauditano em Portugal em 2018 com orientação de Angela Belinde, Rosângela Rennó e Walter Costa que o descreve como ágil, não tradicional, simples, coerente com o mundo dos impressos associados às manifestações, que nos permite desmontar o livro e nos remete aos lambe-lambe de rua. Este trabalho representa a força da população brasileira contra os desmandos da política a que é submetida e traz um grito engasgado nas gargantas de todos nós. Com a realidade da pandemia não podemos sair de casa para protestar e essas fotos vão cumprir o seu papel nas mídias sociais, mostrando para as novas gerações que estamos ainda na Mesma Luta. 

 

Projeto e fotos: © Rosa Gauditano/ Studio R

Apresentação: Cristianne Rodrigues

Texto : Erika Zerwes

Projeto gráfico : desenvolvido por Rosa Gauditano com  orientação de Angela Belinde, Rosangela Rennó e Walter Costa.

Diagramação: Teti

Tradução para o inglês : Ife Tolentino

Informações técnicas : impressão 2 cores, 23cm x 32 cm, 40 páginas

Tiragem: 300 exemplares

Bilíngue: Português e Inglês

Rosa Gauditano started her career as a photographer in the 1970s working for small newspapers in the alternative press such as Versus, Movimento and Em Tempo. Later she worked as a hired photographer for Folha de São Paulo newspaper and Veja magazine until she founded Studio R where she continues to work today.

    The photobook A Mesma Luta (The Same Struggle) gathers 25 black and white photographs of social demonstrations in São Paulo from 1978 to 1984. Rosa photographed the São Paulo region ABC strikes, against the Cost of Living demonstration, the women's demonstrations regarding the murder of Eliane de Grammount, the SOS Woman Group, the three congresses of Paulista Woman, the Mothers of Praça de Maio protest, the first demonstrations of the Unified Black Movement and the demonstration against the murder of the metalworker Santo Dias by the police. The edition of this work is focused on these women's struggles and their important role in changing Brazilian society that culminated with the end of the dictatorship through the demonstrations for the immediate right to vote (Diretas Já).

    The photobook presentation is made by the curator Cristianne Rodrigues and the historian Erika Zerwes who brings us a bit of the history of Brazil after more than 40 years.

    The A Mesma Luta (The Same Struggle) photobook brings a graphic project carried out by Rosa Gauditano in Portugal in 2018 with guidance from Angela Belinde, Rosângela Rennó and Walter Costa who describes it as agile, non-traditional, simple and coherent with the world of print associated with the demonstrations which allows us to disassemble the book taking us to the street ambulant photographer.

    This work represents the strength of the Brazilian population against the political excesses to which it is subjected and brings a choked cry in the throats of all of us. With the reality of the pandemic, we cannot leave the house to protest and these photos must fulfill their role on social media, showing to the new generations that we are still in the same struggle.

Project and photos: © Rosa Gauditano/ Studio R

Presentation: Cristianne Rodrigues

Text: Erika Zerwes

Graphic project: developed by Rosa Gauditano with guidance from Angela Belinde, Rosangela Rennó and Walter Costa.

Diagramming: Teti

English translation : Ife Tolentino

Technical Information: 2 colours,  23cm x 32 cm, 40 pages

Circulation: 300 copies

Bilingual: Portuguese and English

2018_CAPAForbidden lives_ROSA GAUDITANO_

"Vidas Proibidas"

"Em 1979, a fotógrafa brasileira Rosa Gauditano foi contratada pela revista Veja para realizar fotos para uma reportagem sobre a comunidade lésbica em São Paulo. Da perspectiva de hoje, isso não parece incomum - apenas mais uma característica do estilo de vida. Na época, entretanto, este estava longe de ser um projeto comum. O Brasil na década de 70 ainda era um país sob a ditadura militar e a homossexualidade era um assunto tabu na sociedade brasileira e na mídia nacional. A homossexualidade era vista como uma ameaça à ordem rígida imposta pelo regime. Uma alternativa perigosa para a ortodoxia da estrutura familiar patriarcal, a "ameaça rosa" quase por definição, era uma afronta ao controle total do estado.

Depois que a reportagem foi concluída,  a revista nunca publicou o artigo. Só agora, quase 40 anos depois, as fotos estão sendo publicadas pela primeira vez como uma série completa.

Com medo da repressão pelas autoridades, a comunidade lésbica em São Paulo em 1979 era forçada a viver escondida, na sombra. Grande parte da vida social acontecia  literalmente no escuro, em boates e no Ferrus Bar. Naturalmente, portanto, as casas noturnas aparecem com destaque nas fotos. As imagens cobrem uma gama de aspectos da vida social e permitem uma visão muito ocasional, mais íntima, de um ambiente doméstico privado.

A câmera de Rosa Gauditano se move sem esforço da sala de bilhar, para o pequeno palco, onde ocorrem apresentações de dança erótica, para o bar lotado onde a conversa e as bebidas fluem livremente. Isso é ainda mais notável considerando que a fotógrafa - uma outsider contratada para fazer uma reportagem em um ambiente sensível - teve que superar as reservas e barreiras da exclusividade defensiva. A carreira de Rosa Gauditano se estende por mais de quatro décadas. Seu trabalho, enraizado na fotografia documental e no comentário social por meio da fotografia, forma parte importante da fotografia latino-americana ao lado de nomes como Sebastião Salgado, Paz Errázuriz, Miguel Rio Branco, Sergio Larrain, Armando Cristeto, Graciela Iturbid. A obra de Rosa Gauditano é caracterizada por um alto grau de consciência social. Ela sempre usou a câmera como uma ferramenta poderosa para falar pelos desamparados; aqueles que são empurrados para as margens da sociedade.

Seu trabalho foi amplamente exposto e publicado e está presente em diversas coleções públicas e privadas no Brasil, Chile, México, França, Suíça, Argentina e Estados Unidos."

 

Stephan Schimid

 

ALBUMEN GALLERY SITE

https://albumen-gallery.com/photographers/rosa-gauditano/

 

info@albumen-gallery.com

Projeto: © Albumen Gallery, England, 2018   

Fotos: Rosa Gauditano

Curadore apresentação: Stephan Schimid

Design: William Stewart

Informaçnoes Técnicas:capa dura, impressão preto e branco, 19 cm x 19cm: 100 copias

Idioma : Ingles

ISBN / ISSN 9781999669737 

"In 1979 Brazilian photographer Rosa Gauditano was comissioned by the weekly magazine Veja to contribute photos for a feature article about the lesbian community in Sao Paulo. From today’s perspective this would not seem unusual – just another life style feature. At the time, however, this was far from an ordinary project. Brazil in the 70’s was still a country under military dictatorship and homosexuality was a taboo subject in Brazilian society and the national media. Homosexuality was perceived as a threat to the iron-fist order enforced by the regime. A dangerous alternative to the orthodoxy of patriarchal family structure the ‘pink menace’ almost by definition was an affront to the total control of the state.

Whilst the photography commission was completed, Veja actually never published the article. Only now, nearly 40 years later, are the photos exhibited for the first time as a complete series. Fearful of repression by the authorities, the lesbian community in Sao Paulo in 1979 were forced to live their lives hidden from the public eye in the shadow. A large part of social life had to take place – literally in the dark – in nightclubs and the Ferrus Club. Naturally therefore, nightclubs feature prominently in the photos. The images cover a range of aspects of social life and allow the very occasional, more intimate, view of a more private domestic setting. Rosa Gauditano’s camera moves effortlessly from the billiard room, to the small stage, where erotic dance performances take place, to the crowded bar where conversation and drinks flow freely. This is all the more remarkable considering that the photographer – an outsider commissioned to do a reportage in a sensitive environment – had to overcome the reservations and barriers of defensive exclusivity.

Rosa Gauditano’s career spans over four decades. Her work, rooted in documentary photography and social commentary through the medium of photography, forms an im- portant part of Latin American photography alongside names like Sebastião Salgado, Paz Errázuriz, Miguel Rio Branco, Sergio Larrain, Armando Cristeto, Graciela Iturbid. Rosa Gauditano’s work is characterised by a high degree of social conscience. She has always used the camera as a powerful tool to speak up for the disenfranchised and helpless; those who are pushed to the margins of society. Her work has been widely exhibited and published and is held in a number of public and private collections in Brazil, Chile, Mexico, France, Switzerland, Argentina and the USA."

Stephan Schimid

 

 

ALBUMEN GALLERY SITE

https://albumen-gallery.com/photographers/rosa-gauditano/

 

info@albumen-gallery.com

Project: © Albumen Gallery, England, 2018    

Photos: Rosa Gauditano

Curator and presentation : Stephan Schimid

Design: William Stewart

Technical Information: hard cover, Black and withe , 19 cm x 19cm

Circulation: 100 copies

Language : English

ISBN / ISSN

9781999669737 

20127_CAPA_Elas por elas_ROSA GAUDITANO_

"Elas Por Elas"

"O livro Elas por Elas apresenta dois ensaios preto e branco realizados no centro de São Paulo, Brasil. O primeiro ensaio apresenta fotos sobre as prostitutas (1976)  e o outro sobre as lésbicas (1979) dois temas que eram tabu e foram fotografados em plena ditadura. As fotos das prostitutas foram realizadas durante um período de um mês num bordel do baixo meretrício perto da Av. São João. Estas fotos fizeram parte do Colóquio Latino Americano de Fotografia e no livro Hecho en Latino América, primeiro livro de fotografias realizado sobre o continente latino americano, em 1978 no México, DF. A maioria das fotos do ensaio sobre as lésbicas foi realizado no Ferrus Bar e numa boate no centro de São Paulo. Estas fotos mostram as mulheres na noite, dançando, bebendo, namorando, jogando bilhar. Alguma fotos foram realizadas no edifício Copan na casa de um casal que adotou um menino. Estes dois ensaios tem várias coisas em comum: estes temas nunca haviam sido retratados pela mídia brasileira e naquela época eram ignorados pela sociedade em geral. Retratam mulheres que viviam nas sombras, lutando por um lugar na sociedade. Naquela época Rosa foi a única fotografa que conseguiu fazer ensaios sobre as lésbicas e prostitutas e possivelmente pelo fato de ser mulher ela conseguiu uma aproximação intimista com as retratadas. Este livro mostra a realidade de uma pequena parte das mulheres brasileiras, duramente reprimidas e rechaçadas pela sociedade. Com  muita curiosidade e persistência Rosa fotografou estas mulheres batalhadoras e resistentes. O foco do trabalho foi mostrar o seu modo de vida diferente, tirá-las da penumbra e trazê-las para a luz.

 

Projeto e Fotos: © Rosa Gauditano/Studio R

Projeto Gráfico e capa: Mayra Gauditano

Texto : Omar de Barros Filho e Rosa Gauditano

Revisão do português: Ambar de Barros

Tradução para o inglês: Vanessa de Paula e Cássia Vieira

Impresso: 2017

Informações técnicas: capa dura, impressão P/B, tamanho 20cm x 20cm

Tiragem: 30 copias

Idioma: Português e Inglês

"The Elas por Elas book features two black and white essays carried out in  São Paulo downtown, Brazil. The first essay features pictures of prostitutes (1976) and the second one, pictures of lesbians (1979), two subjects that were taboo and were photographed during the dictatorship. The photos of the prostitutes were taken over a period of one month in a low-income brothel near São João Avenue. These photos were part of the Latin American Photography Colloquium and the book Hecho en Latino América, the first photobook made on the Latin American continent, in 1978 in Mexico, DF. Most of the photos of the essay on lesbians were taken at Ferrus Bar and in a nightclub in São Paulo downtown. These photos show women at night, dancing, drinking, dating, playing billiards. Some photos were taken in the Copan building at the home of a women's couple who adopted a boy. These two essays have several things in common: these themes had never been portrayed by the Brazilian media and at that time they were ignored by society in general. They depict women who lived in the shadows fighting for a place in society. Rosa was the only photographer who managed to do essays on lesbians and prostitutes at that time. Possibly for being a woman, she got an intimate approach with those portrayed. This book shows the reality of a small part of Brazilian women who are severely repressed and rejected by society. Rosa photographed these hardworking and resistant women with great curiosity and persistence. The focus of the work was to show their different way of life, get them out of the gloom and bring them into the light.

Project and photos: © Rosa Gauditano/ Studio R

Graphic design and cover: Mayra Gauditano

Text: Omar de Barros Filho e Rosa Gauditano

Portuguese proofreading: Ambar de Barros

English translation: Vanessa de Paula e Cássia Vieira

Printed: 2017

Technical Information: hard cover, P/B, 20 cm x 20 cm

Circulation: 30 copies

Bilingual: Portuguese and English

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